terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

História das Águas


A origem do nome desta freguesia vem da proximidade das termas que possuem o mesmo nome. Esta povoação esteve, durante muito tempo, anexada à freguesia de S. Tiago de Penamacor e ainda hoje a Junta de Freguesia tem em seu poder foros no limite da povoação, dos quais a nova freguesia se quis apossar.

Postado por: Ricardo Santos

http://azeiteiros-penamacor.blogspot.com/search/label/Aguas

História do nome do Salvador:


A padroeira de Salvador é Nossa Senhora da Oliveira. Reza a lenda que numa concavidade de uma oliveira apareceu uma imagem sua, no sítio dos Covões, nascendo assim o seu culto. Terá no mesmo local existido um templo a ela dedicado, onde repousava a sua imagem. Ao ser este demolido, dada a sua antiguidade, a imagem foi transferida para a igreja matriz da Aldeia de João Pires durante alguns anos, por se recusarem os condes a construir uma nova igreja. Os fiéis viram-se obrigados a construir uma nova igreja, à sua custa, num novo local, onde hoje ainda se encontra. A imagem voltou então a Salvador. Posteriormente, o bispo da Guarda D. Rodrigo de Moura Teles, em visita à povoação, achou que a imagem se encontrava em tão mau estado de conservação que a mandou enterrar, para que fosse feita uma nova.

Postado por: João Ricardo
ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_(Penamacor)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Lenda da Mata da Rainha - Pedrogão de S. Pedro

A oeste de Pedrogão existiu, em tempos idos, um Rei que tinha uma filha dotada de peregrina beleza. Esta encantadora princesa foi resquestada por dois príncipes de alta linhagem que, à profia, disputaram entre si a posse de tão linda menina e real donzela, que jamais, por sua vez, atendeu aos galanteios dos seus dois apaixonados.

Eles, porém, não desanimaram do seu intento. O Rei, vendo a paixão dos dois príncipes, resoveu dá-la a um deles.
Como e de que maneira? - Ambos a desejavam possuir e ambos a amavam. - Era esta a constante preocupação do Real Senhor, daquela terra.
Resolveu, por fim, fazer uma proposta aos dois galanteadores de sua filha. Para isso, mandou-os chamar ao palácio e disse-lhes, desta maneira:
«Eu sei que vós desejais a minha filha, e sei, igualmente, que sereis capazes de lhe dar a estimacão que requer a sua real pessoa. Não pode ser para ambos, e por isso, vou propor-vos o seguinte:»
«Tu, apontado para um dos príncipes, vais fazer um chafariz, que dê água suficiente para abastecer as minhas terras e as minhas gentes; e tu, voltando-se para o outro pretendente, vais construir uma torre que sirva de vigia às minhas terras. Aquele de entre vós, que primeiro acabar a obra que vos imponho, terá a mão de minha filha.»
Quer um, quer outro, dos pendentes à princesa, ficaram, a princípio, preocupados, pois aquelas terras eram pobríssimas de água e de granito próprio para a construção da torre. Mas, como o amor tudo vence, os príncipes começaram a trabalhar na sua obra, vendo já nela, como prémio, a mão da pricesa.

Sucedeu, porém, que, quando o construtor da torre deu sinal de conclusão da obra estar pronta, no chafariz rebentava a água a jorros.
O pleito não teve, portanto, o resultado desejado pelo Senhor da quinta e pelos príncipes apaixonados. Diz a tradição, ou, para melhor, a lenda, que o construtor do chafariz, foi, em virtude daquelas terras serem pobres de água, como já dissemos, buscá-la aos Três Povos - Salgueiro, Quintãs e Escarigo -, a quinze quilómetros da quinta.
Junto destas povoações encontra-se ainda a canalização, em pedra, que, segundo a tradição, levava água ao dito chafariz.
Acerca da disputa da mão da princesa, há ainda uma outra versão, embora com menos adeptos do que a que acabamos de narrar. É a seguinte:
O Rei colocou a filha num certo e determinado ponto e mandou colocar os dois contendores em lados opostos e à mesma distância da menina. O pai desta, dando um sinal, mandou correr os príncipes para junto da filha e aquele dos corredores que chegasse primeiro à meta (a princesa), tê-la-ia por esposa. Como nas construções, os contendores chegaram ao mesmo tempo. Não tendo este segundo pleito dado resultado, os dois príncipes combinaram, então uma Justa, e o sobrevivente da luta casaria com a princesa.
O duelo começou e logo no princípio se tornou tão renhida e encarniçada, que a princesa se meteu de permeio, sendo atingida por um dos contendores, pelo que sofreu a morte. Para lembrar esta princesa, a que o povo já chamava rainha, a pequena povoação que se ergue no local onde s deu a morte, tomou o nome de Mata da Rainha, e, junto desta, a meia légua, a povoação da Torre dos Namorados em lembrança da torre destruída por um dos pretendentes à mão da princesa.


Publicado por João Janela,Ana lopes,Ana Andrade
in O Concelho de Penamacor na História, na Tradição e na Lenda, (pp. 261, 262) de José Manuel Landeiro

Lenda da Meimoa

Conta-se que há anos atrás um pastor da aldeia andava afastado, no monte, perto da povoação vizinha de Meimão. Um dia nasceram duas crias que andavam sempre à bulha para mamarem. O pastor separou-as, dizendo:
- Vai para aí, seu mamão!
- Vai para aí, sua mamoa!
Por isso se deu o nome de Meimoa e à povoação vizinha (Meimão).

Recolha realizada por: Carina Cerdeira

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Aldeia do Bispo


Existe um profundo desconhecimento acerca da data de fundação desta freguesia, bem como da origem do seu nome. A mais antiga inscrição ou data gravada nas pedras que foi encontrada é de 16 zx, que foi interpretada como sendo de 1628. Na rua do Outeiro, onde dizem ter existido uma praça, foi encontrada numa casa com a data de 1696, gravada na torça da porta. Sobre a origem do nome, há diversas opiniões. Segundo alguns autores, a palavra aldeia, deriva do verbo grego aldemain, cujo significado é aumentar, acrescentar, e segundo outros, tem origem árabe, devido à existência do prefixo al.

Postado por: Álvaro Leite e João Ricardo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia_do_Bispo_%28Penamacor%29

Benquerença


Teve a sua origem entre 1321 e 1607 e resultou da união de diversos povoados e quintas. Entre eles destacam-se o povoado de Santa Maria da Quebrada, o povoado do Forte Guilherme, o povoado do Simão e o povoado da Boa Rapariga. Somente existe registo do povoado de Santa Maria da Quebrada. A junção de todos estes povoados formou o que é hoje a freguesia da Benquerença. Dizem que a origem do seu nome, deve-se ao facto dos seus habitantes se darem muito bem. Neste local existiu um povoamento romano, assim como em toda a região envolvente. Apesar da acentuada despovoação após a invasões árabes, Benquerença foi repovoada através da carta de aforamento a Penamacor, em 1189. Provavelmente o topónimo em "bem", advérbio, desta freguesia data desta época. Benquerença manteve-se sempre foreira à coroa e a Penamacor, conseguindo manter-se livre da influência de algumas famílias nobres que se haviam apoderado de outras freguesias do concelho.
Postado por: Álvaro Leite
http://pt.wikipedia.org/wiki/Benqueren%C3%A7a